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quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

De repente



Foi de repente
De repente, o vazio na alma, pesa ao arrastar o corpo pelo chão
E a luz do olhar, vê apenas os contornos na escuridão
Falta ar, falta pulmão, falta força pra pedir perdão
A mente confusa se esvai na solidão, e são tantas palavras difusas
Muita reluta e muita oração
De repente, não mais que de repente, da arte fez-se o drama e da culpa o arrependimento
Mente conturbada, pensamentos incessantes
O combate, a batalha de frustração
Pelos altos e baixos, eu na multidão
De repente, do nada sinto força e relutação, a fraqueza e a adoração
Sem sentido, sem ação
É assim que sente um coração 
Que chora e que ri, que ama e sem razão continua
Continua ... de repente.

[NIVIA- 16/10/2011